Bruno Amir Imagens
Entre serras e mar
Cunha, um dos maiores municípios, em área, do Estado de São Paulo, está localizada no Vale do Paraíba, a 47 km de Guaratinguetá e 56 km de Paraty. É uma região montanhosa, com altitude média entre 900 m e 1.300 m. Seu ponto mais alto é o pico da Macela a 1.840 m, de onde se pode avistar a Baía de Ilha Grande. Com clima de montanha (tropical de altitude), no verão as temperaturas são mais altas durante o dia e mais agradáveis à noite. As chuvas são frequentes nesse período. No inverno, o clima é seco, com temperaturas amenas durante o dia e frio à noite.
Clima e condições geográficas foram determinantes para o cultivo da lavanda e estabelecimento d’O Lavandário em Cunha, mas estar em um ambiente criativo e dinâmico, com grande potencial de desenvolvimento sustentável, traz equilíbrio e satisfação para todos que se envolvem com esse projeto.
Acessos
De São Paulo ou do Rio de Janeiro, o acesso à Cunha se dá pela Rodovia Presidente Dutra, no km 65, em Guaratinguetá. Pegue a SP-171 em direção à Paraty por 47 km. Continuando pela estrada SP-171 alcança-se a descida da serra e chega-se à cidade histórica de Paraty.
A estrada entre Cunha e Paraty tem 46 km. Cerca de 10 km atravessam o Parque Nacional da Serra da Bocaina. Este trecho é calçado com bloquetes – blocos intertravados de concreto – que garantem a permeabilidade do solo. Por ser uma estrada parque, tem algumas restrições de uso: a velocidade máxima é de 20 km/h, não é permitido o tráfego de ônibus e caminhões e só pode ser utilizada durante o dia.
Cenários para todos os gostos
Cunha fica no meio de um “mar de morros”, na Serra do Quebra Cangalha, ao lado da Serra da Bocaina e protegida do litoral pela Serra do Mar.
Estância climática desde 1949, é uma cidade pequena e aconchegante, em região montanhosa, com clima frio no inverno, pousadas charmosas e comidinhas do interior e oferece, também, muitas opções para o turismo cultural e de aventura.
Arte em cerâmica
Considerado o maior núcleo de cerâmica artística do país, o leigo e o aficionado descobrem em Cunha um roteiro surpreendente e inesquecível para o apreciador que se encanta com a arte da cerâmica e a excepcional qualidade e variedade dos ateliês. Influências da tradição oriental (introduzida com o forno Noborigama) , mescladas com a tradição indígena-ibérica das paneleiras e condimentadas, mais recentemente, com a presença da cerâmica de estúdio, compõem a formação da identidade contemporânea dos ceramistas e da cerâmica como arte de expressão.